No início da semana fomos à balada e francofônica Alice Brasserie. Ouvi opiniões contrárias, mas o fato é que gostei muito do menu. De entrada, crepe de espinafre com picadinho de filé, molho gorgonzola e tomate concassé. Serviu para abrir o apetite e aumentar a expectativa pelo prato principal.
Infelizmente, o serviço é muito, muito precário no restaurante. Faltam garçons. Falta coordenação entre os garçons. Quem perde é o cliente que fica sentado sem ser atendido e a casa, que não consegue fazer entrar a enorme fila de espera que se forma do lado de fora. Não esperei por mesa, mas somente porque cheguei bem cedo (antes das 20h); antes das 21h a casa estava lotada, sob verdadeiro caos de atendimento. Eu tinha que pedir várias vezes para os garçons servirem nossos copos vazios de vinho e trocar nossos pratos. Num dado momento, a própria Alice saiu da cozinha, zizagueando pelo restaurante procurando a mesa que deveria servir um prato de salada. Um caos.
Finalmente chegou o prato principal. Frango marroquino. Delicioso. Passei as férias de janeiro no Marrocos e, para mim, o prato lembrou algumas refeições nas tradicionais taginas daquele país. Um bom tempo depois, veio a sobremesa. Minha amiga pediu bolo de chocolate e eu manjar branco com calda de caramelo. O bolo estava bom, porém singelo, algo indigno dos pratos anteriores. O manjar combinou bem com a comida e com o lugar e fechou a noite de forma gostosa, simples e elegante.
Pedimos um vinho branco argentino, um viognier, 2008, da Humberto Canale. Vinho muito rico em aromas, mas um tanto fraco no paladar. Não combinou com o jantar, principalmente com o frango marroquino que, rico em temperos, eclipsou a bebida.
O francofonismo do restaurante me pareceu algo brega. Bem para dar um toque barato de sofisticação agradável aos novos-ricos de Brasília.
No último dia do festival, fomos jantar no Villa Borghese. A casa procura passar um ar de luxo e de exclusividade, para o qual concorre as inúmeras fotos penduradas nas paredes com celebridades que comeram no lugar. O restaurante estava quase vazio quando chegamos e recebemos pronto atendimento, o que contrastou sobremaneira com o serviço do Alice. A comida foi muito bem preparada e estava deliciosa. A entrada foi cuscus marroquino – para não perder o gosto – com filet mignon, e o prato principal, arroz em molho de tomate com camarões. Infelizmente, os camarões estavam muito pouco frescos, mas não o suficiente para desanimar o cliente. Como sobremesa, delícia de limão. Valeu a pena.
Não tomamos nada que mereça comentários.
(…) Acabou o RW e começo a pagar o cheque especial. Mas jamais me submeterei ao RU.
PS: nada como bloggar durante a aula.
ResponderExcluirChocado q vc naum me convidou para nenhum desses jantares. Nem terminarei de ler seu post.
ResponderExcluirnao convidei por razões subentendidas.
ResponderExcluircomo nao merece comentarios?
ResponderExcluirmeu refrigerante de limao estava otimo.
mas aquele camarao nao fresco me deu nojinho agora...principalmente depois q comi um fresquissimo no Geraldao ( na praia e com certa areia voando na minha cara...huahuahuahu) divino! divino!
Adorei o comentário:
ResponderExcluir"O francofonismo do restaurante me pareceu algo brega. Bem para dar um toque barato de sofisticação agradável aos novos-ricos de Brasília."