Este blog é um esforço civilizatório pelo bom gosto.

sábado, 15 de maio de 2010

Moda - Ralph Lauren

RL Spring-Summer 2010
www.ralphlauren.com
Black Label
http://www.ralphlauren.com/shop/index.jsp?categoryId=2871712
Purple Label



Mas fica a pergunta: gravata com bermuda?

Fotografia e arte

Creative NERDS

domingo, 2 de maio de 2010

Alice ou (please) off with Tim Burton's head


Talvez se trate de um padrão. O segundo filme em 3-D que fui ver foi revoltantemente ruim – o primeiro foi Avatar. Mas esse pelo menos era só uma mistura insalubre de Star Wars com Pocahontas pintado de azul.


Nessa última noite de sábado deixei de lado uma proposta interessante e fui assistir a Alice no País das Maravilhas com alguns amigos. (São estes, aliás, que sempre salvam a noite.) R$13 de meia entrada para usar óculos 3-D que, no final, seriam devolvidos.


A proposta do filme, apesar do título, é fazer uma continuação da história do clássico de Lewis Carroll, com Alice debutando na fase adulta – algo como Alice no País das Maravilhas 2, o Retorno. Nesse filme, Alice se vê forçada a se casar com um Lord sem graça quando, de repente, o tal coelho a atrai novamente para o buraco que a leva para Wonderland. Eis que, do nada, o desenrolar da ““trama”” começa a se afastar da do livro, até que fica claro que realmente não se trata da história original adaptada para o cinema – o que, em si, já é uma imensa frustração.


Mas não apenas; o filme se esforça para ser ruim, massante, clichê, enfadonho e todos os demais eufemismos para “um saco” que possa existir. O filme não tem pé nem cabeça – o que, infelizmente, não reflete o nonsense da obra de Carroll, mas se deve apenas à completa falta de imaginação do enredo. O roteiro é previsível, batido: a personagem principal é uma jovem inocente que se vê destinada a salvar o mundo e, claro, tem grande êxito após uma chatíssima batalha final. Some-se a isso o figurino apenas correto e as péssimas atuações –nem mesmo Johnny Depp, como Chapeleiro Maluco, faz mais que decorar suas falas.


É revoltante a habilidade da produção do filme de transformar uma história como Alice no País das Maravilhas em algo tão ruim. Talvez ganhe um Oscar no ano que vem.