terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Crepe au Chocolat ou Quando Desenterraram Tom Jobim
Ontem estive no Crepe au Chocolat da 210 Sul entre 20:50h e 22:35h. Fui cumprimentar um amigo pelo seu aniversário, o que já virou uma boa e oportuna (ista) tradição em Brasília. A casa estava cheia em plena noite de segunda-feira, o que reforça que a creperia se tornou um estabelecimento muito sólido.
Dividi dois crepes com um amigo: o Capitú (filet, chedar e cebolas caramelizadas) e o Charlie Brown (morangos, 50g de chocolate ao leite, 50g de chocolate branco e castanhas picadas).
Após pedir o Capitú e perceber que ele estava demorando demais, decidi lançar mão do cronômetro e marcar o tempo de espera do Charlie Brown. Foram 22 minutos! Os crepes de meus amigos demoraram ainda mais, chegando a quase meia hora de espera. Pedimos um pernil inteiro? Uma feijoada completa? Não, eram apenas crepes!
A casa estava cheia? Pois bem, o que um consumidor espera não são desculpas, mas bom atendimento, o que inclui não esperar demais para ser servido. Se um restaurante tem 100,200, 1000 lugares, não importa como justificativa para atendimento mais ou menos eficaz. Cabe ao estabelecimento cumprir aquilo a que se propõe cumprir. É incrível como nunca me sinto bem atendido no Crepe au Chocolat, seja na Asa Norte ou Sul.
Quanto aos crepes? O Capitú é bem gostoso e servido e seu preço é razoável (R$18,70), já o Charlie Brown não oferece nada de mais. No princípio achei interessante a troca de sabores entre uma garfada e outra (em razão da mistura de chocolates), mas o efeito não dura muito e logo o crepe se torna um senso comum. Por tal razão creio ser caro (R$17,00). Brasília oferece doces melhores pelo mesmo preço.
(...) O Tom Jobim do meu amigo demorou quase meia hora. Temíamos que o próprio fosse levado à mesa.
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O quadro, claro, é de Dalí.
ResponderExcluirSempre achei crepe uma comida super cara. Tenho pena de pagar mais de 10,00 reais num crepe.
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